Escolha uma Página

Cirurgias de Retina

A) Injeção Intravítrea ("dentro do olho")

Fig. 1. Ilustração da técnica de injeção intravítrea

Nos últimos anos, novas medicações surgiram com efeitos extremamente benéficos, para tratamento de doenças da retina. Com o intuito de oferecer maior concentração “dentro do olho”, intravítrea, e também diminuir os efeitos colaterais sistêmicos caso estas medicações fossem injetadas intravenosamente, estudou-se a concentração adequada para a injeção intravítrea. Sendo assim, conseguimos por esta via de administração o efeito máximo desejado da medicação com reduzidos ou ausentes efeitos adversos sistêmicos. Atualmente esta cirurgia está amplamente difundida pelo mundo sendo milhares delas realizadas a cada dia para tratamento das mais diversas doenças da retina.

B) Introflexão Escleral

Fig 2. Ilustração de um olho antes e após a cirurgia de introflexão escleral.

A cirurgia de introflexão escleral ainda é amplamente utilizada nos dias de hoje ou de forma isolada ou associada a vitrectomia posterior. Esta cirurgia tem a finalidade de se suturar ao redor do olho um segmento composto de silicone a fim de que ele bloqueie todas as roturas que geraram o descolamento de retina. Este elemento introflexor tem a finalidade de modificar os vetores de força do interior do olho e assim propiciar com que a retina retorne na sua posição habitual e “cole”.

C) Retinopexia Pneumática

Fig. 3 – Retinopexia Pneumática

Certos descolamento de retina regmatogêncio se desenvolvem devido a pequenos buracos ou roturas na região superior do olho que é quando este procedimento pode ser realizado. Esta cirurgia é realizada injetando-se dentro do olho uma certa quantidade de gás para que este obstrua o buraco ou a rotura da retina impedindo a passagem de liquido por ele e com isso propiciando resolução do descolamento. Para selar a rotura ou buraco pode ser realizado a crioterapia antes da injeção de gás ou pode ser realizado laser após a resolução do descolamento de retina. O tempo de permanência do gás dentro do olho ira variar de acordo com o tipo e quantidade de gás injetado. Após a injeção o gás é absorvido pelo próprio organismo, contudo o paciente não deve viajar para altas altitudes pois o mesmo tem a capacidade de se expandir aumentando assim a pressão do olho. Neste tipo de cirurgia o paciente tem que ficar em uma determinada posição segundo orientação médica pelo tempo necessário a adequada cicatrização e aplicação da retina. Se a retina não reaplicar com este tipo de técnica então faz-se necessário ou a realização de introflexão escleral ou vitrectomia pars plana.

D) Vitrectomia Posterior

Fig. 4. Ilustração da complexa técnica de vitrectomia posterior, na qual instrumentos são colocados dentro do olho e manipulados para melhor resolução da doença apresentada pelo paciente.

Geralmente ela é referida como Vitrectomia Pars Plana. Nos últimos anos esta técnica cirúrgica passou por extreme avanço e ultimamente tem sido amplamente usada para tratamento de certos tipos de descolamento de retina e outras doenças de retina. Esta técnica consiste na realização de pequenas incisões na parede anterior do olho para a introdução de instrumentos dentro do olho. O primeiro passo da cirurgia é a remoção do vítreo de dentro do olho com um instrumento que corta o vítreo e o aspira ao mesmo tempo. Após dependendo do tipo e a causa do descolamento ou da cirurgia em questão, vários outros instrumentos são introduzidos como (tesoura, pinça, laser, etc.) e procedimentos outros são realizados como: excisão de tração, troca fluido-gasosa, injeção de óleo de silicone dentro do olho, e etc. Todos os procedimentos acima são usados a critério do cirurgião com o objetivo de facilitar e potencializar a reaplicação da retina. Neste tipo de cirurgia é importante a manutenção da posição da cabeça conforme solicitação do médico para ajudar no melhor resultado cirúrgico.

Fonte: Prof. Dr. Rony Carlos Preti