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Fratura Orbitária

O que é?

Fratura na órbita causada por trauma.

Classificação

As fraturas orbitárias podem ser classificadas em complexas ou isoladas. As fraturas orbitárias complexas acometem mais de um osso e são: Le Fort II e III ou Trimalar. As fraturas isoladas podem ser internas (quando acometem as paredes orbitárias – mecanismo de blow out) ou externas (quando o rebordo orbitário é comprometido – impacto direto).

Causas

São vários os mecanismo de ação do trauma (queda; penetração; laceração de pálpebra; perfuração ocular).

Sintomas

Equimose, edema de pálpebras, limitação da motilidade ocular, diplopia, enoftalmo (nos primeiros dias, pode ter proptose por edema de partes moles), ptose palpebral, hipoestesia da face média (nervo infraorbital), enfisema subcutâneo após manobras de Valsalva.

Tratamento

Nos primeiros dias após o trauma, o edema e a reação inflamatória dificultam a avaliação da necessidade de cirurgia. A conduta na fase inicial-aguda é expectante (aguardando entre 2 semanas antes de intervir). Recomenda-se repouso relativo, não realizar Manobra de Valsalva, não assoprar o nariz e não tossir.

ATENÇÃO: O oftalmologista especialista em orbita deve estar em alguma etapa da avaliação do trauma. Mesmo que a correção possa ser multidisciplinar, o oftalmologista que reconhece a fisiologia ocular e entende suas relações com todas estruturas ósseas adjacentes pode contribuir na definição do melhor tratamento.

Fratura Orbitária em Crianças

Casos raros conhecidos como WHITE-EYE FRACTURE só ocorrem em crianças. Em pacientes que apresentem restrição da motilidade ocular e sintomas de reflexo vagal (bradicardia, sudorese etc.), há indicação de cirúrgica urgente.