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Cisto Dermóide da Órbita

O que é?

É um coristoma do desenvolvimento e contém apêndices dérmicos na sua parede e, ao exame anatomopatológico, é constituído por uma cobertura epidérmica que contém queratina e cristais de colesterol. É a lesão expansiva mais comum da órbita na infância e representa 6% dos tumores orbitários e 2% de todas as afecções da órbita. Geralmente diagnosticado na infância, mas pode ser diagnosticada em qualquer idade. Apresenta-se como uma massa firme, sem mobilidade e não aderente à pele. A localização mais frequente é o quadrante temporal superior, próximo à glândula lacrimal embora possa ocorre também no quadrante nasal superior. A lesão pode ser superficial ou profunda na órbita.

Sintomas

O tumor pode provocar deformidade no osso da parede da órbita e algumas vezes se estende para dentro do osso especialmente da parede lateral. Alterações radiológicas são altamente sugestivas e incluem defeitos císticos nos ossos que variam em tamanho e densidades de cálcio em lesões de longa duração.

Diagnóstico

Na tomografia computadorizada observa-se a natureza cística da lesão, hipodensa, sendo, por vezes, possível a observação de nível líquido em seu interior. Na ressonância magnética o tumor apresenta tempo de relaxamento T1 curto e T2 longo, semelhante às características de tecido gorduroso.

Tratamento

O tratamento ideal é a remoção cirúrgica completa. O cirurgião deve dissecar a lesão evitando a ruptura da cápsula. A abordagem cirúrgica depende do local da lesão. A maioria é abordada por via anterior através de uma incisão no sulco palpebral. Alguns casos intraósseos exigem a realização de uma orbitotomia lateral para remoção da lesão.