A descompressão de órbita compreende uma grande variedade de técnicas e tem como objetivo dar mais espaço para olho acomodar-se na órbita. Dentre as técnicas podemos citar a retirada de gordura, que isoladamente pouco resolve e as técnicas associadas entre retirada de gordura e ampliação óssea das paredes da órbita. A descompressão óssea pode ser de parede medial, inferior e lateral (anterior ou profunda).

A técnica escolhida deve ser sob medida para cada caso. Casos de grande exoftalmia necessitam de abordagens maiores, com associação de 2 paredes e gordura, por exemplo.

Com o desenvolvimento de técnicas minimamente invasivas de cirurgia orbitária os resultados são muito satisfatórios com cicatrizes não expostas e curto período de pós operatório.

O tratamento da proptose, ou exoftalmo pela doença de Graves é complexo e deve envolver um oftalmologista especialista em cirurgia de órbita. (Saiba mais sobre a oftalmopatia de Graves.) O tratamento clínico ainda é muito restrito e ineficiente para a correção da exoftalmia e portanto na maioria das vezes se o paciente realmente quer ter sua aparência reabilitada deve ser submetido a cirurgia. O tratamento clínico não exclui a possibilidade de cirurgia para correção do exoftalmo pela doença de graves. Pelo contrário, geralmente a cirurgia só é indicada quando a doença se encontra numa fase sequelar. A cirurgia pode ser realizada mesmo após anos da doença, ou seja, pode ser realizada justamente para corrigir sequelas recentes ou antigas.

Para mais informações, clique aqui para acessar o artigo do Dr. Allan C. Pieroni Gonçalves.