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Tumores palpebrais benignos

Definição
Os tumores palpebrais variam de lesões benignas e inocentes até lesões malignas com risco de metástases e altamente perigosas. Desta forma, a avaliação de lesões de pele na face e nas pálpebras por um profissional oftalmologista ou dermatologista é essencial para sua segurança. A seguir, brevemente descrevemos as principais lesões tumorais benignas das pálpebras.
Queratose Seborreica

Queratose Seborreica em pálpebra superior

São lesões pigmentadas, hiperqueratóticas que aparentam estar encravadas na pele. Ocorrem com frequência na face e nas pálpebras, geralmente com a idade. A exérese é curativa.

Queratose Actínica

Queratose Actínica em região inferior da pálpebra

Lesões planas, esbranquiçadas, descamativas que ocorrem em áreas expostas à luz solar. Diferentemente da queratose seborreica, esta lesão é considerada uma condição pré-maligna. Desta forma, sua exérese é necessária, além do estudo anátomo-patológico.

Nevus
Comumente chamado de “pintas”, os nevus são lesões congênitas geralmente pigmentadas bem delimitadas, planas ou regularmente elevadas. Estas lesões podem ser não pigmentadas assim como também podem ficar mais pigmentadas com o tempo. O risco destas lesões é que raramente podem sofrer transformações malignas. Os sinais desta transformação são quando elas crescem, mudam de cor, ulceram ou começam a sangrar. Nestas situações, elas devem ser retiradas.

Nevus pigmentado e elevado em pálpebra inferior

Nevus não-pigmentado em região média da pálpebra inferior

Xantelasma

Xantelasma em um paciente

Os xantelasmas são lesões em placa amareladas, elásticas que geralmente acometem os cantos internos (mediais) das pálpebras. Esta patologia é benigna e está associada à hipercolesterolemia ou a distúrbios congênitos. Seu tratamento pode ser realizado com exérese cirúrgica ou com procedimentos como o Laser de carbono ou a radiofrequência. Esta decisão depende de vários fatores, como: tamanho da lesão, qualidade da pele, idade do paciente, entre outras. Geralmente, a cirurgia provém os mais perenes resultados.

Molusco contagioso

Molusco contagioso

São lesões nodulares, pequenas com uma umbilicção central. São lesões de etiologia viral e podem ser transmissivas. Ocorrem com frequência maior em pacientes imunossuprimidos, mas também podem ocorrer em pacientes saudáveis. Seu tratamento é com exérese fria, radiofrequência ou crioterapia. Pode apresentar um quadro auto-limitado e melhorar sem tratamento em alguns casos.

Hidrocistoma (cisto de Moll)

Hidrocistoma (cisto de Moll)

São lesões císticas com conteúdo líquido localizadas próximas às margens palpebrais. Geralmente resultam de obstrução das glândulas sudoríparas. Para a cura é necessária a exérese completa da leão com a capsula. A drenagem apenas não resolve definitivamente.

Cisto Epidérmico

Grande cisto epidérmico em pálpebra inferior

Os cistos epidérmicos também são erroneamente chamados de cistos sebáceos, já que não tem origem de glândulas sebáceas. São cistos com conteúdo branco-amarelados decorrentes de seu conteúdo de queratina. São de consistência firme e geralmente ocorrem na face e pálpebras. Devem ser retirados com a cápsula para evitar recidiva.

Fonte: Dr. Allan C. Pieroni Gonçalves